16 de abr. de 2015

Quem Olha Para Fora Sonha, Quem Olha Para Dentro Desperta




A frase que usei como tema é de autoria de Carl Gustav Jung e dia destes será assunto aqui no blog ou no programa da rádio.
Um dos caminhos que nos ajuda muito na tarefa de olhar para dentro, é a meditação, e inaugurando o novo dia da semana em que atualizo o post do blog, resolvi partilhar com você uma das técnicas que utilizo, na verdade é um exercício de desidentificação que dá (a quem o pratica) cada vez mais consciência do verdadeiro eu, a nossa essência.

Extraído e adaptado do livro Psicossíntese de Roberto Assagioli
1º fique em uma posição confortável e certifique-se de que não será interrompido (a)
2º fale em voz alta
3º fale com toda convicção e repita por três vezes, onde o texto estiver em negrito.
Tenho um corpo, mas não sou o corpo, ele pode estar saudável ou doente, descansado ou exausto, mas ele não é o meu verdadeiro Eu. O corpo é um precioso instrumento de ação, mas ele é apenas um instrumento. Cuido bem do meu corpo, mas ele não é o meu verdadeiro Eu.
Tenho um corpo, mas não sou

Tenho emoções, mas não sou as emoções. Elas são inconscientes, contraditórias e passageiras, então, elas não são o meu verdadeiro Eu. Elas oscilam do amor ao ódio, da calma à raiva, da alegria à tristeza, portanto também não é o meu verdadeiro Eu.
Tenho emoções, mas não sou

Tenho desejos, mas não sou os desejos. Eles são passageiros e por vezes mentirosos, vão da atração a repulsa, portanto, eles não são o meu verdadeiro Eu.
Tenho desejos, mas não sou

Tenho uma mente, mas não sou a mente. Ela é um poderoso instrumento de ação, mas não é o meu verdadeiro Eu. O conteúdo da mente está constantemente mudando, e às vezes ela se recusa a me obedecer, portanto, ela não é o meu verdadeiro Eu.
Tenho uma mente, mas não sou

Desempenho vários papéis na vida, mas não sou os papéis. Desempenho todos eles com boa vontade e tão bem quanto posso os papéis de: mulher/homem, cidadão/cidadã, filho/filha, pai/mãe, tio/tia, profissional, irmão/irmã, amigo/amiga e tantos outros, mas como são passageiros, eles também não são o meu verdadeiro Eu.
Desempenho vários papéis na vida, mas não sou

O que sou Eu então?


Sou um centro de pura autoconsciência, um observador atento e sereno que assumiu o comando da própria vida com lucidez, sabedoria e consciência

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