A RESPIRAÇÃO:

A respiração é um fenômeno rítmico.

Ela se compõe de duas fases, a inspiração e a expiração.
A respiração serve como um ótimo exemplo para a lei da polaridade: os dois pólos, inspiração e expiração, formam um ritmo por sua troca contínua.
Cada pólo vive da existência do pólo contrário, pois se destruirmos uma fase a outra também desaparece.
Um pólo compensa o outro e ambos formam a TOTALIDADE.

Aromaterapia é respiração...
Impossível se utilizar da Aromaterapia sem aumentar a consciência respiratória.
É através da inspiração que recebo os aromas que transformam minha emoção.
Através da inspiração, o oxigênio contido no ar é levado aos corpúsculos vermelhos do sangue; quando expiramos, expelimos dióxido de carbono.

A respiração abrange a polaridade da recepção e da entrega, do dar e do receber.
Se prestarmos mais atenção ao uso das expressões linguísticas relacionadas com a respiração ou o ar, descobriremos que existem situações em que sentimos falta de ar ou em que não conseguimos mais respirar livremente.
É nesse ponto que começamos a tocar no assunto da liberdade e da restrição.
Começamos a vida com nossa primeira respiração.

Terminamos a vida num último suspiro.
No entanto, ao respirarmos pela primeira vez damos o primeiro passo para o mundo exterior, livrando-nos de nossa união simbólica com a mãe.
Toda dificuldade respiratória, muitas vezes, é sinal de medo, medo de dar o primeiro passo rumo à liberdade e à independência.

Até mesmo a expressão "preciso de ar", sensação que nos acomete quando estamos num ambiente constrangedor, significa fome de liberdade e espaço livre.

Portanto, exercícios respiratórios que aumentem o espaço interior diminuem a opressão.

Exercícios aeróbicos que aumentem o condicionamento físico são poderosos, pois aumentam a auto-estima e o bem estar.

Lembrando novamente, que a inspiração é o primeiro ato que fizemos ao nascer e a expiração será o último movimento que faremos no ato de morrer.
Então, vamos aproveitar este tempo para respirar com qualidade e sabedoria.

Goethe já dizia:

Há duas bençãos na respiração, absorver o ar e soltá-lo outra vez;
uma nos pressiona, outra nos refresca, que mistura maravilhosa é a vida!